Em 2022, duas datas de especial relevância para o Brasil se destacam, por sua importância política, histórica, social e cultural: 200 anos da Independência do Brasil e 100 anos da célebre Semana de Arte Moderna, realizada em São Paulo.
O momento, portanto, é mais do que oportuno para que uma instituição como a Associação Brasileira das Editoras Universitárias (ABEU) se debruce sobre o papel que o livro e as edições acadêmicas e universitárias teve sobre a formação da sociedade brasileira, sobretudo após um dramático período de pandemia que dizimou mais de meio milhão de vidas e em que, em inúmeras ocasiões, enfrentamos a negação da ciência.
O ensejo da efeméride é particularmente sugestivo para uma discussão ampla sobre a edição acadêmica brasileira e um exame mais detalhado sobre seu passado, seu presente e seu futuro.
Estes seriam os elementos constitutivos das três primeiras Rodas de Conversa ‒ modelo já consagrado nas reuniões promovidas anteriormente. A última roda versaria sobre os distintos desafios e paralelismos entre a edição acadêmica brasileira e estrangeira, com destaque em especial, embora não exclusivamente, a latino-americana.
Caso bem sucedidos, esses debates, ao olhar para o passado contextualizariam o trabalho do editor  acadêmico e lhe dariam uma perspectiva histórica. Por outro lado, ao olhar para o presente e para o futuro, auxiliariam o enfrentamento das prementes questões impostas pela conjuntura brasileira e contribuiriam para o aperfeiçoamento das políticas do livro e da leitura no país